17 de setembro de 2009


55 Anos de Dolce Vida em muitas Dimensões



Uma menina que nada sabia,

Apenas uma Maria..

Maria que cresceu

E virou Mariah,

H para lembrar

Helena de amar

Maria pode ser cristã,

Mariah sempre pagã...

Adotiva nesta terra

Agarrou-se à arte de brindar

Satisfeita e feliz dançou

A brincar,

Em sonhos imaginou gestar

Filhos alumiaram as trevas,

Netos luziram o amar,

Maria, Maria, Mariah

Naceu somente para transformar

Realizar, às vezes, criticar

Em outras ainda gritar e brigar

Maria pede perdão

Mariah esbofeteia, enfia a mão

Maria chora de dor

Mariah canta de amor

As duas andam de braços dados

Librando mente e coração

Uma capenguiando as sequelas,


A outra aventurando no mundão...

Sou ambas, Maria e Mariah

Agradecida a Nossa Senhora Aparecida.

Pelo trovão pelo clarão

Da graça atendida,

Herança reavida...

Para minha raça desvalida,

Mas que nunca será do mal

Filhos amados, jamais abandonados

Esquecidos talvez... se sentiram no vendaval

A vida milagreira que é Reggae...

Regou...

E a todos nós rejuntou

Feito mosaico de afetos,

Marias, amigos, amores, netos

E até El Diablo bailou.

UCA

Um comentário :

  1. Maria era uma boa e bela moça. Mariah continua sendo. Ambas vivem em Eliane (Uca).

    Um beijo e um abraço. Parabéns!

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